quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Embalo da minha curta Hitória

Foram aquelas noites em branco que me fizeram prever

o que algum dia gostaria de ser.

De manha acordava, mais um dia de escola

la ía o puto ao pai buscar a esmola.

Entrava na sala, tirava a caneta, o lápis e o caderno

por momentos percebia que nada era eterno.

Sentado na carteira a ouvir com atenção

um puto como Eu tem sempre ambição.

La no meu canto esperava,

pelo momento em que a campainha suava.

Enquanto uns ouviam o tema

eu escrevia um poema.

Intervalo, la vinha eu de livros na pasta

mais peso?Não. Obrigado já basta.

Escrevia poemas de Amor

sentando num banco, no fim do corredor.

Pensava nos momentos que queria com ela

ter-te a meu lado minha donzela!

Concentrado no que me rodeava

era por ti que delirava.

Ao cair da noite, estremecia,

era no sono profundo que te sentia.

A inveja foi o que me aqueceu

e tu quem me enlouqueceu.

Vulgarizei o drama

conquistei quem me Ama.

Seduzi o olhar

para te conquistar.

1 comentário:

Anónimo disse...

LINDOOOOOOOOO tavares !!
mesmo ...
beijo*****