Passo a passo desço a calçada
no corpo escorrem as lágrimas da madrugada.
Não sei por onde começar, quando as mágoas persistem
a noite já vai longa e as estrelas não existem.
Tiraram-me os sonhos e a vontade de progredir
és a razão de eu ainda existir.
Deixo fluir as minhas emoções
depois de todas estas desilusões .
Não compreendo as leis da honestidade
mesmo quando se conhece a realidade.
Luto em batalhas já conquistadas
sinto-me fodido por ver ajudas forçadas.
Quero agir e não consigo,
peço perdão e um porto de abrigo.
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